segunda-feira, 2 de maio de 2011

ATENÇÃO 8° ANO A, B, E - TEXTO 05

SOBRE O PAPEL DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO DO MACACO EM HOMEM


Friedrich Engels

Escrito por Engels em 1876. Publicado pela primeira vez em 1896 em Neue Zelt. Publica-se segundo com a edição soviética de 1952, de acordo com o manuscrito, em alemão. Traduzido do espanhol.

O trabalho é a fonte de toda riqueza, afirmam os economistas Assim é, com. efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que Isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem. Há multas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período do desenvolvimento da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical - talvez em um extenso continente hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Indico - uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos deu uma descrição aproximada desses nossos antepassados. Eram totalmente cobertos de pelo, tinham barba, orelhas pontiagudas, viviam nas árvores e formavam manadas. (...)

APÓS A LEITURA DO TEXTO ACIMA, RESPONDA: QUAL O PAPEL DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA?

ATENCIOSAMENTE,

PROFESSOR HELENO MACEDO

ATENÇÃO 9° ANO C - TEXTO 03

A TARDIA E AMBIGUA REVOLUÇÃO ÁRABE.

A maratona do povo na rua passou ao confronto das dominações dinásticas, por sobre a vinculação de fé da maioria das suas populações

O seísmo continua no Oriente Médio, num abalo comparável, para muitos, à queda do Muro de Berlim. É o acordar de um inconsciente coletivo, disparado pela revolução tunisiana, mas a encontrar a multiplicidade de cenários, como acontece com aspirações históricas longamente reprimidas.
Toda a área chegou à independência à mesma época da queda dos impérios coloniais, após a Segunda Guerra. Ao acesso à soberania seguiu-se a instalação de regimes políticos que se viam como libertadores, aspirando à indefinida manutenção no poder.
Foi-se ao conformismo com sistemas autoritários, sem exceção. Mas o descarte da democracia vinha de par com marcas da modernização, a refletir a nova convivência com o Ocidente, dissociado do imperialismo há meio século.
Aí estão as primeiras manifestações tunisianas, resistindo à abolição do laicismo, visto como conquista irreversível do governo Ben Ali, e, tal, de parte da população mais desenvolvida de todo o Oriente Médio, na sua presença universitária, peso da classe média e preocupação com o efetivo pluralismo, indissociável da redemocratização.
Já o Egito quebrou a premissa de neutralidade confessional de Mubarak e começa a aceitar a inscrição de partidos religiosos, num primeiro teste para o efetivo alinhamento político da Irmandade Muçulmana, condizente com o grosso da militância de populações silenciadas durante o governo deposto.
A ausência de lideranças ostensivas vai ao encontro das irrupções carismáticas e às inevitáveis mobilizações radicais como seu último denominador. A maratona do povo na rua passou, no exemplo clássico do Bahrein, ao confronto das dominações dinásticas, por sobre o sentimento e a vinculação de fé da maioria das suas populações.
Muito mais do que contra o cerceio das liberdades, a população foi à praça em Manama por uma enorme maioria xiita, em confronto com uma casa real sunita, num fato consumado já quase secular, e amortecido pela enorme prosperidade do país. Nem outra é a ameaça à monarquia jordaniana pelas migrações das massas iraquianas, xiitas, causadas pelas guerras do Golfo.
Deparamos em todo esse quadro um efeito mais fundo dessa descolonização, o de um Ocidente que ainda não chegou a superar, por inteiro, a visão superficial de uma independência política como afirmação de identidades coletivas desses países, acordados agora para um exercício atrasado de sua autodeterminação. Mas esta não vai toda num mesmo sentido. Aí está a sobrevivência de Gaddafi, a evidenciar como a afirmação do sentimento de nacionalidade pode superar o repúdio às ditaduras pós-independência.
Reforçou-se o apoio ao líder que tirou o território do tribalismo clânico da caricatura da primeira monarquia e se entrincheira com crescente apoio popular contra a intervenção ocidental. A aposta democrática não se seguiu às maratonas da praça Tahrir, no Cairo.
Nem as Forças Armadas, voltadas às imediatas reformas constitucionais, escapam às novas mudanças de agenda, entre os sucessivos referendos e, de fato, a chegada às novas eleições, de vez e para valer.
CANDIDO MENDES, membro da Academia Brasileira de Letras e da Comissão de Justiça e Paz, é presidente do "Senior Board" do Conselho Internacional de Ciências Sociais da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e secretário-geral da Academia da Latinidade.

APÓS A LEITURA DO TEXTO, FAÇA UM COMENTÁRIO EXPRESSANDO A SEGUINTE OPINIÃO: VOCÊ CONCORDA COM O TÍTLUO PROPOSTO PELO ARTIGO? JUSTIFIQUE SUA OPINIÃO.

ATENCIOSAMENTE,
PROFESSOR HELENO MACEDO